A campanha de Prevenção e Combate à Poluição Sonora começou no último dia 13 e vai até 17 de fevereiro e é organizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais.
O principal foco do trabalho é a conscientização, com ações educativas e preventivas, através de operações nas ruas e empresas, mas sem deixar de lado as autuações, em caso de descumprimento da lei que regulamenta os padrões de intensidade do som em Floriano.
No sábado, dia 13, as equipes de fiscalização fizeram blitzen na zona urbana e no domingo foram para a zona rural. Na última segunda-feira, 15, foi realizado o trabalho educativo na região do Mercado Central, que se repetiu nesta terça-feira, em frente a hospitais e escolas.
Na quarta-feira, haverá uma ação educativa, na praça Dr. Sebastião Martins, com foco na Lei Municipal Nº 708/2015 que, no Art. 4º, deixa expresso: “Nos logradouros públicos é expressamente proibida a queima de morteiros, bombas e foguetes de artifício em geral”. Os fogos de artifício provocam prejuízos ao sossego e à saúde de pessoas e de animais domésticos.
A secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Haila Oka explicou que os altos níveis de exposição ao som, podem causar ansiedade, depressão, dor de cabeça e até a perda ou diminuição da capacidade auditiva. “Uma campanha de conscientização e sensibilização como esta é importante para minimizar os efeitos da poluição sonora em Floriano, que é uma realidade", disse.
Poluição sonora é qualquer emissão de som ou ruído que afeta a saúde, o bem-estar e o sossego do indivíduo, e isso acontece quando há exposição constante a altos níveis de intensidade de som.
A Lei Municipal 708/2015 regulamenta os decibéis permitidos de intensidade de som, com as seguintes medidas : Até 70 (setenta) decibéis no período diurno, e em festas noturnas 60 (sessenta).
Em caso de denúncia, a equipe da Secretaria de Meio Ambiente vai ao local, faz a medição com a ajuda do decibelímetro e os níveis vão para um laudo técnico. No caso de abuso do som, a infração gera uma notificação ou multa.
Haila lembrou que outras atitudes também ajudam no combate à poluição sonora, como não buzinar desnecessariamente, não usar alto-falantes e caixas de som em ambientes proibidos como escolas, hospitais, tribunais e outras repartições públicas. “Atitudes simples como desligar o carro ou moto quando tiver parado e evitar os fogos de artifício e bombas, fazem toda a diferença e impactam positivamente o meio ambiente", finalizou.
Confira a lei de combate e prevenção à poluição sonora: http://floriano.pi.gov.br/download/202102/SF16_ac46aaa881.pdf
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